Laboratório de Estudos da Multifuncionalidade Agrícola e do Território – LEMATE
  • 13º Congresso Brasileiro de Agroecologia trouxe como destaque justiça climática e convivência com os territórios. Lemate marcou presença com seus trabalhos

    De 15 a 18 de outubro de 2025, a cidade de Juazeiro, Bahia, sediou o 13º Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA), promovido pela Associação Brasileira de Agroecologia (ABA-Agroecologia) e pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Com o tema “Agroecologia, Convivência com os Territórios Brasileiros e Justiça Climática”, o evento reuniu pesquisadores, agricultores, povos e comunidades tradicionais, estudantes e gestores públicos em um amplo espaço de intercâmbio de saberes.

    O Congresso foi uma oportunidade única de diálogo entre diferentes saberes — científicos, populares, tradicionais e territoriais — fortalecendo a agroecologia como ciência, prática e movimento social. A ideia da organização do CBA foi permitir aos participantes o acesso a experiências de diversos biomas brasileiros e de diferentes escalas, favorecendo a conexão entre territórios e políticas públicas, especialmente no contexto de justiça climática e convivência sustentável. 

    O formato policêntrico do evento — com painéis diversos, sessões autogestionadas e feiras de troca — fomentou a experimentação, a construção coletiva e a articulação entre movimentos sociais, academia, Estado e povos tradicionais, ressaltando a importância do cooperativismo e de políticas públicas como o Programa Mais Gestão, principalmente no campo da Agroecologia. A programação contemplou plenárias identitárias, painéis temáticos sobre soberania alimentar, biodiversidade e agroecologia urbana, oficinas práticas, rodas de conversa.

     

    Evento reuniu vozes e saberes da agroecologia 

    Entre os destaques esteve a Plenária das Mulheres da Agroecologia, organizada conjuntamente com o GT Mulheres da ABA-Agroecologia e a Rede Feminismo e Agroecologia, com o tema Feministas da Agroecologia na luta por Justiça Climática, contra Racismo Ambiental e por Convivência com os Territórios. A Plenária abordou temas como feminismo, justiça climática e enfrentamento ao racismo ambiental. Aconteceram também outras plenárias identitárias que reuniram povos indígenas, juventudes, pessoas idosas e comunicadores/as para diálogos sobre conhecimentos tradicionais, justiça climática e convivência territorial. 

    No dia 16/10, foi celebrado como o Dia Mundial da Alimentação, os painéis paralelos abordaram soberania e segurança alimentar, biodiversidade e o sistema agroalimentar nos territórios. Um dos painéis tratou do tema “Cultivando a diversidade e territorializando o sistema agroalimentar: nos roçados e nas cozinhas, comida de verdade”, atividade que foi complementada com a estrutura de cozinhas tradicionais que foram construídas para o evento e utilizadas para a produção de receitas e trocas de experiências nos quatro dias do Congresso. 

    Além disso, o evento contou com uma Feira Saberes e Sabores da Economia Solidária e da Agroecologia, oficinas, rodas de conversa, espaços temáticos permanentes sobre povos tradicionais, agroecologia urbana, agroalimentar, entre outros, e atividades autogestionadas. Essas atividades autogestionadas permitiram que grupos e redes locais apresentarem experiências de manejo sustentável, comercialização solidária e inovação social nos territórios. 

    Os Tapiris dos Saberes eram o espaço para a discussão e divulgação dos trabalhos científicos que foram submetidos ao Congresso. A atividade foi uma oportunidade de diálogo entre diferentes saberes — científicos, populares, tradicionais e territoriais — fortalecendo a agroecologia como ciência, prática e movimento social. Permitir o acesso a experiências de diversos biomas brasileiros e de diferentes escalas, favorecendo a conexão entre territórios e políticas públicas, especialmente no contexto de justiça climática e convivência sustentável foram os princípios norteadores dos Tapiris. 

    Alguns trabalhos do Lemate foram apresentados no espaço. As professoras Paola Beatriz May Rebollar, da UFSC, e Marja Zattoni Milano, do IFC – Rio do Sul, estiveram presentes representando o laboratório e divulgando alguns dos trabalhos na área das discussões Territoriais, Cooperativismo, do enfoque teórico metodológico da Cesta de Bens e Serviços Territoriais, das políticas públicas, do turismo de base comunitária (TBC). Também estiveram presentes o mestrando em Agroecossistemas, Clesio Henrique Cardoso, e a estudante da graduação em Educação do Campo, Juliana Amaral.

    Para pesquisadores, estudantes, agricultores, ativistas ou profissionais da agroecologia, participar do CBA é uma forma de atualizar-se, construir redes e influenciar agendas políticas e sociais. O congresso reafirmou a agroecologia como campo científico, prática social e movimento político que contribui para o fortalecimento da soberania alimentar e da convivência sustentável com os ecossistemas brasileiros.


  • Workshop realizado na UFSC apresenta resultados de projeto apoiado pela SFDT/MDA e marca o início de novas ações integradas entre territórios do Sul e do Nordeste

    No dia 13 de outubro, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sediou o Workshop “Recursos Territoriais e Turismo Rural na Agricultura Familiar”, um encontro realizado para apresentar resultados e desdobramentos do projeto “Estruturação produtiva e agregação de valor na iniciativa Acolhida na Colônia e estratégias para o Pronaf no âmbito do Programa Bioeconomia Brasil Sociobiodiversidade”.

    O evento contou com a presença de Laura Cora Faccina, assessora técnica da Secretaria de Governança Fundiária, Desenvolvimento Territorial e Socioambiental do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (SFDT/MDA) e  do Professor Ademir Antônio Cazella da UFSC, requisitado pelo MDA para atuar como assessor técnico da política territorial. Estiveram presentes também a deputada federal Ana Paula Lima e o deputado estadual Padre Pedro Baldissera, ambos do Partido dos Trabalhadores, além de agricultores, professores, estudantes, secretários municipais de turismo e técnicos do órgão público estadual de pesquisa e extensão rural.

    Executado pela UFSC, por meio do Laboratório de Estudos da Multifuncionalidade Agrícola e do Território (LEMATE) em parceria com a Associação de Agroturismo Acolhida na Colônia, o projeto contou com apoio do MDA e buscou identificar, mobilizar e valorizar recursos específicos de cinco territórios rurais catarinenses a partir da abordagem teórica e metodológica da Cesta de Bens e Serviços Territoriais (CBST). O objetivo consistiu em fortalecer o turismo rural na agricultura familiar como estratégia de desenvolvimento territorial sustentável e valorização das identidades locais.

    Entre as principais ações desenvolvidas pelo projeto para valorizar os recursos identificados estão a elaboração de cinco roteiros da sociobiodiversidade, o livro “Sabores da Terra: Agrobiodiversidade nas Cozinhas da Acolhida na Colônia” (www.acolhida.com.br) e a série “Cozinhando na Acolhida”, composta por 10 episódios de receitas e histórias disponíveis no canal da Acolhida na Colônia no YouTube.

    O projeto também realizou um amplo estudo sobre o Turismo Rural na Agricultura Familiar (TRAF), políticas públicas e legislações relacionadas, incluindo a análise de dados do Banco Central sobre o acesso ao PRONAF – Turismo e Lazer Rural e a execução de dez estudos de caso em municípios catarinenses. A pesquisa envolveu 57 entrevistas com empreendedores rurais e diversos agentes públicos e privados ligados ao setor. Os resultados apontam que o acesso ao crédito via PRONAF para o produto Turismo e Lazer Rural é ínfimo, mas demonstrou crescimento a partir de 2020, sobretudo na região sul do país.  Também evidencia que o fortalecimento do turismo rural depende de planejamento, qualificação e trabalho em rede. Famílias que buscaram assistência técnica desde o início, investiram conforme as legislações e diversificaram suas atividades, criando atrativos de baixo custo, mostraram maior capacidade de consolidação. 

    Além disso, o estudo demonstra que o desenvolvimento sustentável do TRAF está associado à realização de investimentos planejados e à construção de parcerias entre cooperativas, prefeituras e instituições de ATER, reforçando a importância da cooperação. Nesse contexto, as políticas públicas de crédito e assistência técnica devem atuar como alavancas integradas para o desenvolvimento do turismo rural, garantindo acesso a financiamentos adaptados às realidades locais, oferecendo assistência técnica permanente para o planejamento e execução de projetos, incentivando o associativismo e a governança territorial, e promovendo a criação de rotas que articulem empreendimentos de forma coordenada e complementar. Também é fundamental fomentar o debate sobre a adequação das legislações, além de difundir entre os agricultores as normas pertinentes à atividade.

    Intercâmbio entre Santa Catarina e Ceará amplia os resultados

    Como continuidade das ações, a professora Thaise Costa Guzzatti da UFSC, coordenadora do projeto, está à frente de uma viagem técnica ao Território do Cariri (CE), acompanhada por um grupo de agricultores da Acolhida na Colônia. A missão tem como objetivo conhecer a experiência dos “Museus Orgânicos”, iniciativa que valoriza o patrimônio cultural e imaterial das comunidades rurais cearenses. Inspirada por essa experiência, a equipe catarinense pretende implementar estratégias semelhantes em Santa Catarina, com foco na valorização dos recursos culturais e históricos dos territórios rurais, fortalecendo o conceito da Cesta de Bens e Serviços Territoriais a partir das especificidades locais.

    O intercâmbio entre os territórios de Santa Catarina e Ceará, apoiado pelo MDA, representa um passo importante na integração de experiências e saberes regionais, promovendo aprendizados mútuos entre agricultores familiares, pesquisadores e gestores públicos. A iniciativa reforça o compromisso do Ministério, Universidade e Organizações Territoriais com o desenvolvimento territorial sustentável, a diversificação das economias rurais e a valorização da sociobiodiversidade brasileira.


  • Lemate fortalece o debate sobre cooperativismo sustentável no 8º EBPC

    Entre os dias 06 e 08 de outubro de 2025, Brasília/DF foi palco do 8º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), que neste ano teve como tema central “Ano Internacional das Cooperativas: integração, impacto e perspectivas para o cooperativismo brasileiro”. O evento reuniu especialistas, acadêmicos e representantes do setor cooperativista para debater os caminhos e desafios da cooperação no Brasil.

    Membros do Laboratório de Estudos da Multifuncionalidade Agrícola e do Território (Lemate) marcaram presença com destaque na programação. O professor Fábio Luiz Búrigo integrou o primeiro painel temático do encontro, intitulado “Impacto social das Cooperativas: qual prosperidade para redução de iniquidades?”, ao lado dos painelistas Mario Pansera e Aline Sousa, com mediação da professora  e integrante do Lemate Monique Medeiros. O debate abordou o papel das cooperativas na promoção de justiça social e desenvolvimento inclusivo.

    A doutoranda Eloiza Andréa Moraes Silva apresentou dois trabalhos relevantes durante o evento. No dia 07, ela compartilhou os resultados do estudo “Cooperação e inovação organizacional na agricultura familiar: um ensaio comparativo Brasil-Itália”, realizado em coautoria com Fábio Luiz Búrigo, Simone Blanc, Giovana Sacchi e Adinor Cappellesso. A apresentação integrou a sessão temática Educação, Inovação e Diversidade – Cooperação, Inovação e Sucessão na Agricultura Familiar, destacando experiências internacionais de cooperação rural.

    Já na manhã do dia 08, Eloiza apresentou seu segundo artigo, “Inovação organizacional e cooperação na agricultura familiar: estudo dos aspectos determinantes para o desenvolvimento territorial sustentável”, também na mesma sessão. O trabalho, desenvolvido em parceria com Fábio Luiz Búrigo e Simone Blanc, trouxe reflexões sobre os fatores que impulsionam a sustentabilidade nos territórios rurais por meio da cooperação.

    A participação dos pesquisadores do Lemate reforça o compromisso do Laboratório com o avanço das práticas cooperativas e o fortalecimento da agricultura familiar. As discussões e estudos apresentados no 8º EBPC contribuem para ampliar o entendimento sobre os impactos sociais e territoriais das cooperativas, especialmente em contextos de inovação e sustentabilidade.


  • 11º Encontro da Rede de Estudos Rurais reúne especialistas em Vitória da Conquista para debater justiça social e mudanças climáticas

    Vitória da Conquista (BA) foi o cenário do 11º Encontro da Rede de Estudos Rurais, realizado entre os dias 1 e 5 de setembro de 2025. Com o tema central “(In)Justiça social e ruralidades em tempos de emergências climáticas”, o evento reuniu pesquisadores de diversas regiões do país para discutir os impactos das mudanças climáticas nas dinâmicas territoriais e sociais das áreas rurais brasileiras.

    Entre os participantes, destacaram-se os membros do Lemate (Laboratório de Estudos da Multifuncionalidade Agrícola e do Território), com a presença do professor Ademir Antonio Cazella e da doutoranda Eloiza Andréa Moraes Silva. O professor Cazella apresentou o trabalho desenvolvido em coautoria com Moisés Savian, intitulado “Contribuições à territorialização de políticas públicas para a agricultura familiar: procedimentos teórico-metodológicos e ações orientadoras”. A pesquisa propõe estratégias para fortalecer políticas públicas voltadas à agricultura familiar, com foco na territorialização como ferramenta de inclusão e eficácia.

    Já a pesquisadora Eloiza Moraes trouxe à discussão o estudo “Inovação organizacional e ação coletiva da agricultura familiar: análise dos fatores condicionantes para o desenvolvimento territorial sustentável”, elaborado com seu orientador professor Fábio Luiz Búrigo e o coorientador italiano professor Simone Blanc. A pesquisa analisa como práticas inovadoras em ações coletivas podem impulsionar o desenvolvimento sustentável nos territórios rurais.

    Durante os debates do Grupos de Trabalho 10 – Perspectiva territorial do desenvolvimento rural: práticas, políticas e processos no contexto das mudanças climáticas, no qual os membros do Lemate estavam incluídos, as coordenadoras, Carolina Simões Galvanese (UFABC/CEBRAP) e Cidonea Machado Deponti (UNISC), destacaram a importância de investigar os desafios das articulações multiescalares do desenvolvimento territorial, propondo reflexões epistemológicas sobre novas formas de interpretar os fenômenos territoriais. A perspectiva da transição sustentável e a emergência das mudanças climáticas foram apontadas como centrais para a construção de quadros analíticos que orientem trajetórias inclusivas e sustentáveis nas diversas ruralidades do Brasil.

    O evento reafirmou o papel da Rede de Estudos Rurais como espaço de diálogo e construção coletiva de soluções para os desafios contemporâneos do campo brasileiro.


  • Pesquisadores do Lemate marcaram presença no 2º Encontro Nacional do Cooperativismo – Coopera Mais Brasil em Brasília

    De 8 a 11 de setembro, Brasília foi palco do 2º Encontro Nacional do Cooperativismo – Coopera Mais Brasil, reunindo cerca de 300 organizações e 100 convidados, entre lideranças de cooperativas, gestores públicos, pesquisadores e parceiros institucionais. O encontro marcou o primeiro aniversário do Programa Coopera Mais Brasil, criado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e abordou temas que aprofundaram o debate sobre os rumos do cooperativismo na agricultura familiar.

    A abertura do evento contou com a presença de autoridades como Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego (MTE). O objetivo central do Coopera Mais Brasil buscou fortalecer a cooperação entre centrais de cooperativas e apresentar resultados, desafios e avanços das políticas públicas voltadas ao setor. 

    O professor Fábio Búrigo e o mestrando Clesio Henrique Cardoso, do Lemate, estiveram presentes no evento representando a UFSC que realiza o Programa Mais Gestão para os três estados da Região Sul, através de um termo de execução descentralizada (TED) entre a Universidade e o MDA. O Programa Nacional de Apoio à Qualificação da Gestão dos Empreendimentos da Agricultura Familiar – Mais Gestão é uma política pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA)  que tem como objetivo apoiar cooperativas, associações e agroindústrias da agricultura familiar na qualificação da gestão dos empreendimentos da agricultura familiar e de acesso aos mercados e é coordenado pelas professoras Marlene Grade e Paola Beatriz May Rebollar, que também faz parte do Lemate. 

     

    Um espaço de diálogo e construção coletiva

    Mais do que celebrar conquistas, o encontro se propôs a ser um espaço de avaliação e planejamento, onde experiências exitosas foram compartilhadas e novas estratégias traçadas para enfrentar desafios estruturais da agricultura familiar. A programação incluiu rodas de conversa, painéis técnicos e reuniões temáticas. Entre os destaques houve debates sobre crédito e cooperativismo, pecuária leiteira, florestas produtivas e cadeias da sociobiodiversidade, compras públicas e combate à fome, cooperação e organização produtiva com participação das mulheres, inovação tecnológica na agricultura familiar, bioinsumos, mecanização e energia solar. 

    Instituições como BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Conab, Embrapa, Finep, Sebrae. GIZ (Agência de Desenvolvimento Alemã)  e universidades federais também participaram, promovendo um ambiente de integração entre governo, setor produtivo e academia. Com a participação de centrais como UNICOPAS, UNISOL, UNICAFES, UNICRAB e OCB, o evento reforça o compromisso do governo federal com a soberania e a segurança alimentar, a geração de renda e o desenvolvimento rural sustentável.

    Além dos debates técnicos, o encontro também abriu espaço para a dimensão cultural, reconhecendo que o cooperativismo é mais do que um modelo econômico: é também um modo de vida que celebra a diversidade e a identidade popular que sustentam a agricultura familiar no país. O 2º Encontro Nacional do Cooperativismo reafirmou o papel estratégico do Programa Coopera Mais Brasil como instrumento de fortalecimento da agricultura familiar, promoção da soberania e segurança alimentar e construção de um modelo de desenvolvimento rural sustentável e inclusivo, consolidando-se, assim, como espaço de construção coletiva e de fortalecimento das cooperativas da agricultura familiar em todo o território nacional.


  • Vaga de estágio para atuar com Turismo Rural na Agricultura Familiar

    Está aberta vaga de estágio remunerado para estudantes de agronomia ou zootecnia para atuação em projeto de Turismo Rural na Agricultura Familiar sob supervisão da Profa. Dra. Thaise Costa Guzzatti.

    Interessados podem conferir detalhes no edital: https://fepese.org.br/vaga/012025-selecao-de-bolsistas-2/


  • Lemate marca presença no 63º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (Sober)

    Entre os dias 27 e 30 de julho de 2025, Andréia Tecchio, integrante do Laboratório de Estudos da Multifuncionalidade Agrícola e do Território (Lemate), participou do 63º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (Sober), que aconteceu no campus da Universidade de Passo Fundo (UPF) no Rio Grande do Sul.

    Na ocasião, apresentou o artigo intitulado “Avaliação do Grau de Maturação da Cesta de Bens e Serviços Territoriais: Aplicação do Painel de Indicadores no Território da Cooperativa de Crédito Rural Seara”, no Grupo de Trabalho 07: Desenvolvimento Rural, Territorial e Regional. O referido trabalho foi elaborado a partir da dissertação de mestrado da Isabela Tsutiya Andrade, realizada no Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas da Universidade Federal de Santa Catarina (PGA/UFSC).

    Essa dissertação integra os resultados do projeto de pesquisa “Inovação e Transição Sustentável: Cesta de Bens e Serviços em Territórios Amazônicos”, contemplado pelo Edital de Chamada Pública Confap nº 003/2022, Programa de Apoio a Projetos de Pesquisa Iniciativa Amazônia +10, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), por meio do Edital Suplementar nº 28/2022. A professora Sandra Schiavi, da Universidade Estadual de Maringá e também integrante desse projeto, esteve presente no Congresso da Sober e participou da sessão de apresentação do trabalho.

    Com o tema “Tecnologias, Energias Renováveis e Financiamento Verde no Agronegócio”, o Congresso destacou a convergência entre inovação, sustentabilidade ambiental e novas formas de apoio financeiro ao setor agropecuário, além de promover debates sobre a transição energética no campo. Outro tema relevante discutido foi a Segurança Alimentar e Nutricional.

    Agradecemos ao PGA/UFSC pelo apoio e incentivo à participação neste importante encontro científico, bem como à Fapesc pelo financiamento do projeto supracitado.

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  • Workshop Amazônia +10

    O prof. Ademir A. Cazella participou em Manaus do Workshop Amazônia +10 (04/2025),  organizado pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP). Esse evento integra as ações previstas no primeiro edital de pesquisa da Iniciativa Amazonas +10 (Edital de chamada pública Confap nº 003/2022, Programa de apoio a projetos de pesquisa Iniciativa Amazônia +10). Nessa chamada, a equipe do Lemate/UFSC participa do projeto “Inovação e transição sustentável: Cesta de bens e serviços em territórios amazônicos”, que conta com o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Edital Suplemento nº 28/2022. Durante o Workshop foram apresentados os resultados parciais de todos os projetos contemplados pela Chamada e realização de plenária final. Além do prof. Cazella, participaram também a prof.a Sandra Schiavi da Universidade Estadual do Paraná e o prof. Itaan Santos da Universidade Estadual do Maranhão, coordenadores estaduais do projeto executado em parceria com a equipe do Lemate. O projeto conta ainda com a participação da prof.a Monique Medeiros da Universidade Federal do Pará, que cursou seu doutorado do PGA/UFSC. Em agosto de 2025, será realizada uma visita técnica dos coordenadores estaduais do projeto no Território da Crediseara, localizado no oeste de Santa Catarina. Os componentes da Cesta de bens e serviços territoriais desse território serão analisados e discutidos a partir de experiências de agroindústrias familiares, da marca coletiva Sabor Colonial, turismo de base comunitária, Fórum de entidades da agricultura familiar e outras ações de desenvolvimento territorial sustentável que contam com a coordenação, apoio ou parceria da Cooperativa de Crédito Seara.


  • Experiências em desenvolvimento territorial sustentável: integrantes do Lemate realizam visita técnica no Oeste Catarinense

    Entre os dias 11 e 14 de agosto, pesquisadores do Laboratório de Estudos da Multifuncionalidade Agrícola e do Território (Lemate/UFSC) realizam uma visita técnica em Chapecó e no território do Alto Uruguai Catarinense, nos municípios de Seara e Itá.

    A atividade tem como objetivo conhecer de perto e trocar experiências com iniciativas de desenvolvimento territorial sustentável voltadas à práticas inovadoras e estratégias de transição sustentável que podem inspirar ações em diferentes territórios.

    A visita integra as ações do projeto de pesquisa “Inovação e Transição Sustentável: Cesta de bens e serviços em territórios amazônicos”, aprovado no Edital Confap nº 003/2022 do Programa Amazônia +10, que conta com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC).  O projeto reúne pesquisadores de diversas instituições brasileiras, como a Universidade Federal do Pará (UFPA), a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), a Universidade Estadual de Maringá (UEM), a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

     


  • Circuito de Eventos Macro Regional Oeste de Agroecologia: contribuições do enfoque da Cesta de Bens e Serviços Territoriais

    A participação do prof. Ademir Cazella em três eventos do Circuito de Eventos Macro Regional Oeste de Agroecologia, organizados em conjunto por integrantes da Associação de Pequenos Produtores do Oeste de Santa Catarina (Apaco), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e Instituto Federal de Santa Catarina – Campus de Chapecó representa um desdobramento dos seguintes projetos de pesquisa: i) Inovação e transição sustentável: Cesta de bens e serviços em territórios amazônicos, Edital de chamada pública Confap nº 003/2022, Programa de apoio a projetos de pesquisa Iniciativa Amazônia +10, que conta com o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santas Catarina (Fapesc), Edital Suplemento nº 28/2022; ii) Desenvolvimento territorial sustentável: a Cesta de bens e serviços, mercados e marcas territoriais, Edital de bolsa de produtividade em pesquisa CNPq – PQ 2022.

    Os eventos ocorreram no município de Chapecó e as seguintes palestras foram proferidas pelo prof. Cazella: i) Desenvolvimento territorial e alimentação saudável: O enfoque da Cesta de Bens e Serviços Territoriais, no dia 07/03/2024; ii) Sistema de Governança Territorial: Caracterizar melhor para melhor atuar, no dia 11/12/2024; iii) Sistema de Governança Territorial Policêntrica: das receitas ilusórias ao senso prático, no dia 11/03/2025.

     

    O tema da governança territorial policêntrica ganhou relevância ao longo dos eventos, dado o crescente número de organizações que foram aderindo às atividades programadas. Cerca de 50 organizações participaram de diferentes formas e intensidades, induzindo a comissão organizadora a propor a criação do que se denominou de Articulação Oeste de Agroecologia. As contribuições do enfoque da CBST foram no sentido de reconhecer essa “articulação” enquanto um componente de um sistema mais amplo de governança territorial, com potencial para mobilizar os preceitos teóricos da Cesta de Bens e Serviços Territoriais.