Laboratório de Estudos da Multifuncionalidade Agrícola e do Território – LEMATE
  • Professores do LEMATE concederam entrevista à rádio Belos Montes de Seara

    Publicado em 11/11/2024 às 16:26

    ENTREVISTA ABORDOU O LANÇAMENTO DA COMUNIDADE DO ALIMENTO DO SLOW FOOD

    No sábado, 09 de novembro, os professores do LEMATE Ademir Antônio Cazella e Valdete Boni foram os entrevistados no programa Belos FM Entrevista da Rádio Belos Montes de Seara. Eles falaram sobre o lançamento da Comunidade do Alimento do Slow Food, alimentação saudável e consumo consciente, na região. Eles trouxeram à pauta a questão das mudanças climáticas e adaptações dos sistemas de produção agropecuária. Eles também falaram sobre a importância da cultura alimentar local, das tendências, inovações agroalimentares e potencialidades da região de Seara. O professor Ademir Antônio Cazella é titular do Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural, do Centro de Ciências Agrárias, UFSC, e do Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. Ele atua também na Secretaria de Governança Fundiária, Desenvolvimento Territorial e Socioambiental do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (SFDT/MDA). A professora Valdete Boni é professora na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Chapecó, no curso de Ciências Sociais.

    Ouça na íntegra a entrevista.


  • LEMATE estará na 21ª SEPEX apresentando seus projetos de pesquisa e extensão

    Publicado em 04/11/2024 às 13:11

    Nesta semana, a Universidade Federal de Santa Catarina, por meio das Pró-Reitorias de pesquisa e inovação (PROPESQ), Extensão (PROEX), Graduação e Educação Básica (PROGRAD), Pós-Graduação (PROPG), juntamente com as Secretarias de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE), de Comunicação (SECOM) e de Relações Internacionais (SINTER) realizam a 21ª Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação (SEPEX). As atividades têm início nesta segunda-feira (04) e vão até a próxima sexta-feira (08).

    A SEPEX é o maior evento de divulgação científica de Santa Catarina, em que são reunidos os trabalhos desenvolvidos pela UFSC. Trata-se de uma mostra aberta ao público, que é montada no campus central dentro da Universidade em frente à reitoria, no bairro Trindade, em Florianópolis, para a divulgação do que é realizado no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão. Neste ano serão promovidas feira de ciências, palestras, rotas temáticas, apresentações artístico-culturais, além de minicursos ofertados à comunidade externa e interna.

    São aproximadamente 200 estandes com projetos nas áreas de comunicação, cultura, educação, tecnologia, ambiente, agropecuária, trabalho, direitos humanos e saúde. Dentro os estandes, está o do Núcleo de Desenvolvimento Rural Sustentável (NDRS) da UFSC. O NDRS atua com projetos de pesquisa e extensão voltados para a agricultura familiar e para a promoção de desenvolvimento sustentável nos territórios com laboratórios que atuam com temáticas específicas, tais como comercialização, governança e cooperativismo, estudos de gênero e reforma agrária.

    O Núcleo agrega os laboratórios de comercialização na agricultura familiar (LACAF), de Educação no Campo e Reforma Agrária (LECERA), de Estudos Rurais (LERU) e o Laboratório de Estudos da Multifuncionalidade Agrícola e do Território (LEMATE). Neste ano o estande do Núcleo ainda terá a participação da ONG Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro) e do Laboratório Interdisciplinar em Sistemas Alimentares do Campus Curitibanos (LISA). No estande do NDRS haverá atividades interativas para diversos públicos e idades que propõe uma discussão sobre o desenvolvimento sustentável dentro da temática da SEPEX deste ano que aborda os biomas brasileiros, as inovações sociais e a diversidade.

    O LEMATE apresentará os projetos de pesquisa e extensão em que atua através de exposições fotográficas, jogos cooperativos e interativos, degustação de produtos territoriais, entre outras atividades que representam a atuação do laboratório. Entre suas áreas de atuação, estão o desenvolvimento rural sustentável, o cooperativismo, a promoção de bens e serviços com vistas ao planejamento territorial com foco na qualidade de vida dos agricultores familiares. Estas ações que representam as atividades do LEMATE terão o apoio dos estudantes de pós-graduação (mestrado e doutorado) e graduação que atuam no laboratório, além do corpo docente responsável que o integra e da engenheira agrônoma que é servidora técnica administrativa em educação do Núcleo de Desenvolvimento Rural Sustentável.


  • Valorização da sociobiodiversidade no território da Serra Catarinense é o objetivo de projeto desenvolvido entre LEMATE e outras Instituições

    Publicado em 21/10/2024 às 12:33

    Conservar a biodiversidade pelo uso e promover o desenvolvimento rural sustentável da agricultura familiar e do território de forma integrada é o propósito do projeto “Roteiro da Sociobiodiversidade do Pinhão na Serra Catarinense”, de iniciativa do CISAMA (Consórcio Intermunicipal Serra Catarinense) em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas (PGA) da UFSC, através do Laboratório de Estudos da Multifuncionalidade Agrícola e do Território (LEMATE) e do Laboratório de Comercialização da Agricultura Familiar (LACAF). Ainda participam do projeto a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e o Centro Vianei de Educação Popular.

    O “Roteiro da Sociobiodiversidade do Pinhão na Serra Catarinense” pretende realizar a estruturação de um arranjo produtivo em torno do pinhão, das frutas nativas e de seus derivados que contribuirá para a conservação do meio ambiente, a geração da renda e a inclusão produtiva da agricultura familiar e dos extrativistas. O projeto visa promover o desenvolvimento sustentável do território e também a identificação e caracterização de sistemas agroflorestais (SAF) que tem o pinheiro (araucária) como componente, e outras espécies a ele relacionados.

    Fazem parte dessa estratégia a caracterização de dois sistemas agroflorestais que servirão de modelo para o manejo dos SAF´s, o levantamento de canais de comercialização que absorvam a produção do pinhão, das frutas nativas e outros produtos da sociobiodiversidade, o que incrementará a remuneração dos agricultores. Também será realizado o mapeamento dos recursos específicos do território alinhados com a cadeia produtiva do pinhão, para a construção de um plano de ações de valorização e ativação desses recursos pelo conjunto dos atores do território.

    Com duração de dois anos, o projeto, que teve início em agosto de 2024 estará em curso até agosto de 2026, é voltado para os agricultores familiares e extrativistas da Serra Catarinense e está sendo financiado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) com contrapartida do CISAMA. No território serão realizados estudos que culminarão com ações concretas para o desenvolvimento da região.

    Entre eles, estudos de mercado para comercialização por meio das Células de Consumidores Responsáveis (CCR), um modelo de compra antecipada por grupos de consumidores. Além disso também será produzido um diagnóstico dos recursos específicos do território da Serra Catarinense, relacionados a cadeia produtiva do pinhão e das frutas nativas com vistas a constituição de uma Cesta de Bens e Serviços Territoriais (CBST).


  • Plano de desenvolvimento territorial sustentável será tema de oficina para os atores do território da Encostas da Serra

    Publicado em 14/10/2024 às 15:54

    Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento territorial sustentável, o Laboratório de Estudos da Multifuncionalidade Agrícola e do Território (LEMATE) promove a execução do projeto de extensão “A Cesta de Bens e Serviços Territoriais como Estratégia de Inovação e Empreendedorismo Social” na região das Encostas da Serra, em Santa Catarina. O projeto é coordenado pela professora Paola Beatriz May Rebollar, e conta com o apoio da equipe de acadêmicos de graduação e pós-graduação do laboratório, além de outros profissionais com habilitação em temas como planejamento territorial, ambiental e agropecuário.
    A cesta de bens e serviços territoriais é uma metodologia que propõe a identificação, caracterização e classificação de bens, produtos e serviços que podem se tornar elementos com um apelo diferencial para a criação de estratégias que promoverão uma maior visibilidade do território, através da história, da cultura e das pessoas que vivem no local. Nesse processo metodológico participam atores públicos, privados e associativos, entre eles representantes de órgãos públicos e empresas estatais, cooperativas de crédito, institutos de educação ambiental, associações e cooperativas de agricultores familiares, entre outros.

    Na metodologia são realizadas oficinas com a participação direta dos atores, com o uso de jogos interativos, que servem para a reflexão e o debate sobre os recursos específicos do território das Encostas da Serra Geral. Os aspectos relacionados ao processo participativo e cooperativo também são trabalhados, valorizando assim a experiência e a vivência dos habitantes da região.

    Até agora já ocorreram três oficinas, em diferentes municípios das Encostas da Serra, Anitápolis, Santa Rosa de Lima e Rio Fortuna. O próximo encontro acontecerá no dia 29 de outubro, em Florianópolis, no Centro de Ciências Agrárias, na UFSC. O objetivo é aliar a expertise de pesquisadores e estudantes da UFSC a uma demanda das pessoas, entidades e organizações que atuam no território das Encostas da Serra para buscar estratégias coordenadas de desenvolvimento, alinhadas à sustentabilidade ambiental, social e econômica, e assim traçar o plano de ações para a valorização e ativação dos recursos elencados como passíveis de alavancar o desenvolvimento do território.


  • Jogos educativos sobre os ODS são destaque no 42° Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (SEURS)

    Publicado em 10/10/2024 às 11:31

    Como integrantes do projeto “Territorialização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, do Laboratório de Estudos da Multifuncionalidade Agrícola e do Território (LEMATE), as estudantes de graduação Marcela Bentes, Agronomia, e Vanueli Norberto, Zootecnia, participaram do 42° Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (SEURS), que foi realizado em Porto Alegre, RS, de 11 a 13 de setembro.

    O SEURS é um evento anual itinerante que conta com apresentação de trabalhos de universidades do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina com a seleção de programas e projetos para exposição. O evento é um espaço de aprendizagem e de intercâmbio de conhecimentos e metodologias entre extensionistas das universidades públicas da região Sul por meio de minicursos, oficinas, comunicações orais e apresentações culturais, promovendo também a integração dos participantes e das universidades com a comunidade.

    As acadêmicas Marcela e Vanueli fizeram a apresentação do projeto Territorialização dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) na tertúlia com o tema do Meio Ambiente. Durante dez minutos as estudantes fizeram uma exposição pedagógica dos 17 ODS da Organização das Nações Unidas (ONU), que fazem parte de um plano de ação global para eliminar a pobreza extrema e a fome, oferecer educação de qualidade ao longo da vida para todos, proteger o planeta e promover sociedades pacíficas e inclusivas até 2030.

    No projeto desenvolvido pelo LEMATE, em Santa Catarina, que as estudantes participam, são promovidas oficinas com estudantes do ensino fundamental II e ensino médio, de escolas localizadas em municípios que apresentam grande êxodo rural de jovens. Em cada escola, são realizadas 3 etapas: rodadas de planejamento envolvendo os professores da educação básica e superior, apresentação do tema dos ODS aos alunos, e a participação dos estudantes nas práticas pedagógicas colaborativas.

    Essas práticas acontecem com o uso de jogos colaborativos, para incentivar o debate acerca da solidariedade e da colaboração entre sociedade civil e governos, e problematizando os ODS na realidade local. Cada jogo possui um objetivo e algum tipo de habilidade social com potencial de se trabalhar coletivamente. Entre eles o “aldeia”, composto por peças de madeira, em formato retangular, que ficam dispostas no chão, assemelhando-se a uma aldeia, e uma outra estrutura que se trata de um disco unido por fios, que as pessoas seguram e fazem um movimento em conjunto de mover as “casas” da aldeia uma sobre a outra.

                         

    O jogo propõe uma discussão sobre as responsabilidades e o consenso, em que o movimento de todos deve estar sincronizado para a construção de um objetivo em comum. A realização deste projeto visa promover uma maior educação sobre os ODS, abordando através de uma estratégia lúdica a fixação do tema de cada objetivo e incentivando a empatia e a cooperação, e também produzindo um efeito pedagógico integrador da atividade, entre os estudantes do ensino fundamental e médio.  


  • Nova edição dos Diálogos Territoriais já tem data definida

    Publicado em 07/10/2024 às 08:21

    Numa ação conjunta entre o Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas e o Laboratório de Estudos da Multifuncionalidade Agrícola e do Território (LEMATE), será realizada uma nova edição dos Diálogos Territoriais. O evento acontecerá no dia 25 de outubro, às 9h, no Centro de Ciências Agrárias (CCA), na sala PGA 107, prédio do Departamento de Fitotecnia, e tem como título “Mudanças estruturais no espaço rural catarinense e as perspectivas da agricultura familiar”.

    Os Diálogos Territoriais se tratam de uma série de palestras que o LEMATE oportuniza com o objetivo de divulgar e debater temas relacionados ao desenvolvimento territorial sustentável. Nesta edição, a exposição ficara a cargo de Luiz Carlos Mior, pesquisador, e Tabajara Marcondes, analista de socieconomia e desenvolvimento rural, ambos do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (CEPA) da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI).

    Luiz Carlos Mior é engenheiro agrônomo, com mestrado em Ciências Sociais e doutorado interdisciplinar em Ciências Humanas e tem trabalhado em estudos prospectivos e planejamento de políticas públicas de desenvolvimento rural. Tem experiência em extensão rural, pesquisa agropecuária e desenvolvimento rural atuando nos temas e abordagens da agricultura, agroindústria familiar e os mercados, integração agroindustrial, redes sociais, sociais, técnicas, de cooperação e sociologia rural.

    Tabajara Marcondes é engenheiro agrônomo e cientista social e possui pós-graduação em Sociologia Política. Ele atua como agente técnico de formação superior EPAGRI. Exerce ainda a função de analista de socioeconomia e desenvolvimento rural, com ênfase em avaliação de políticas públicas, acompanhamento e avaliação de cadeias produtivas, safras e mercados agrícolas, atuando principalmente no acompanhamento conjuntural, desenvolvimento local, participação social em políticas públicas, orçamento público e políticas públicas.

    O evento é destinado aos agentes de desenvolvimento, estudante de graduação e pós-graduação. Os Diálogos Territoriais são uma excelente oportunidade para entender as dinâmicas de governança, do planejamento e do desenvolvimento territorial sustentáveis, além de demonstrar de modo objetivo sua relação entre atores, mercados, cadeias produtivas e políticas públicas.

    O quê: Diálogos Territoriais

    Mudanças estruturais no espaço rural catarinense e as perspectivas da agricultura familiar

    Quando: 25/10

    9h

    Onde: Centro de Ciências Agrárias

    Sala PGA 107, prédio da Fitotecnica


  • Professora do LEMATE conta história do mel de melato da bracatinga em livro publicado recentemente

    Publicado em 30/09/2024 às 07:20

    Foi lançado em Campos Novos na última quarta-feira, 25, o livro “Mel de Melato da Bracatinga do Planalto Sul-Brasileiro: História e Cultura”, de autoria da professora doutora Paola Beatriz May Rebollar, que compõe o LEMATE, e Christina Baumgartem.

    Descrita no título, a obra trata da história da produção do mel de melato da bracatinga, um produto típico do Planalto Sul-Brasileiro, que abrange 134 municípios dos três estados do Sul do Brasil, que produzem ou tem potencial de produzir o mel. O conteúdo também aborda a organização da cadeia produtiva e as perspectivas sobre o produto. A bracatinga é uma árvore nativa que ocorre nas regiões de altitude da região Sul sendo um importante recurso aproveitado de várias maneiras pelas populações locais.

    O mel de melato, uma das formas de aproveitamento, é obtido a partir das excreções de cochonilhas, insetos colonizadores dos troncos da árvore. As abelhas, então, coletam as excreções, que são chamadas de melato, e produzem o mel, que tem uma coloração mais escura comparado ao mel produzido apenas de flores.

    A pesquisa desenvolvida pela professora Paola Beatriz May Rebollar, que culminou com a publicação do livro, foi essencial no desenvolvimento do trabalho técnico que levou o produto a receber do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) a Indicação Geográfica (IG), em 2021.

    “O meu trabalho é parte das atividades necessárias para o processo de Indicação Geográfica, que demanda uma investigação técnica e a comprovação da relação do produto com a história e a cultura do território”, afirma a professora.

    O selo de IG é concedido a um produto que possui características únicas em função do local de origem e dos recursos naturais como o solo, a vegetação e o clima. Por se tratar de um produto diferenciado, o mel de melato, que é encontrado exclusivamente na região de ocorrência da bracatinga, o planalto Sul-brasileiro, obteve este reconhecimento. O selo contribui para ações que promovem o desenvolvimento rural sustentável no território.

    O trabalho para obtenção do selo de indicação geográfica do mel de melato do Planalto Sul Brasileiro foi coordenada pelos pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), Everton Vieira e Denilson Dortzbach que também realizaram a pesquisa técnica. Em breve, a obra será disponibilizada em meio eletrônico.


  • Mestranda do LEMATE participa de programa de intercâmbio no Canadá e fortalece colaboração internacional

    Publicado em 18/09/2024 às 09:33

    Com financiamento do Governo Canadense, a estudante Isabela Tsutiya Andrade, mestranda integrante do Laboratório de Estudos da Multifuncionalidade Agrícola e do Território (LEMATE), sob orientação do professor Ademir Antônio Cazella, foi aprovada participar de programa de intercâmbio em edital do Emerging Leaders in the Americas Program (ELAP). Essa experiência  possibilitou que a mestranda se tornasse pesquisadora visitante na University of British Columbia (UBC), em Vancouver, entre dezembro de 2023 e maio de 2024.

    O intercâmbio foi fruto de uma parceria entre o LEMATE e o Food Sovereignty Lab, vinculado ao Centro de Sistemas Alimentares Sustentáveis da UBC, sob a orientação da professora Hannah Wittman. O objetivo principal dessa experiência foi fortalecer a relação entre as duas instituições, promovendo a integração entre pesquisadores de diferentes países e áreas de conhecimento. Durante sua estadia na UBC, Isabela teve acesso à infraestrutura da universidade, o que contribuiu significativamente para o avanço de sua pesquisa, focada no desenvolvimento territorial sustentável. Seu trabalho envolve a construção de indicadores para monitorar os processos da Cesta de Bens e Serviços Territoriais (CBST).

    Além disso, Isabela participou do Study Tour 2024, realizado em fevereiro, em Ottawa, oferecido pelo Global Affairs Canada. Esse evento selecionou um grupo de bolsistas do ELAP de diversos cursos, proporcionando uma oportunidade de expandir seus conhecimentos sobre o Canadá por meio de visitas técnicas e reuniões com representantes do governo, indústria e setor educacional.

    O edital do ELAP abre anualmente, em janeiro, e oferece uma chance única para estudantes de graduação e pós-graduação de todas as áreas. Para mais informações, acesse o link: https://www.educanada.ca/scholarships-bourses/can/institutions/elap-pfla.aspx?lang=eng


  • LEMATE apresenta dois trabalhos no XIII Encuentro de Investigadores Latinoamericanos en Cooperativismo, em Montevideo

    Publicado em 13/09/2024 às 08:29

    Com o tema “Cooperativismo y Economia Social e Solidaria: construyendo prácticas e teorías transformadoras para una época de cambio”, o XIII Encuentro de Investigadores Latinoamericanos en Cooperativismo (EILAC), foi realizado entre os dias 5 e 7 de setembro de 2024, na Universidad de la Republica, em Montevidéu, Uruguai.

    O estudante de Mestrado e membro do LEMATE, Nicolas Wolff de Farias, participou do evento e apresentou dois trabalhos nos eixos “Agricultura Familiar, Campesina e Indígena” e “Desarrollo territorial, regional y local”. Tendo por títulos “Cooperativas descentralizadas: innovaciones en la comercialización para apoyar una agricultura familiar sostenible” e “As cooperativas Descentralizadas da Serra Catarinense: um modelo inovador para a Agricultura Familiar”, os trabalhos apresentados são resultado do projeto de pesquisa “Desenvolvimento Territorial Sustentável: interfaces entre a Cesta de Bens e Serviços, Mercados e Marcas territoriais”, que foi finalizado e teve financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC).

    O evento contou com a presença de pesquisadores de diversos países da América Latina, como Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Colômbia, México e Nicarágua. O Encontro serviu, ainda, como espaço de diálogo e debate sobre o panorama do movimento cooperativista solidário nos países da região. A representação da comitiva brasileira foi marcada pela pró-atividade e coesão, além de ter estabelecido muitas conexões com pesquisadores de diversas regiões do Brasil e dos demais países.


  • Outra integrante do LEMATE é contemplada com doutorado no exterior

    Publicado em 09/09/2024 às 08:39

    Uma nova parceria foi estabelecida entre o Laboratório de Estudos da Multifuncionalidade Agrícola e do Território (LEMATE) e mais um departamento de pesquisa de outra instituição universitária no exterior. Desta vez, a colaboração foi com o Dipartimento di Scienze Agrarie, Forestali e Alimentari (DISAFA), localizado no campus da Universidade de Turim em Grugliasco, Itália.

    Orientada pelo professor Dr. Fábio Luiz Búrigo, a doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas da Universidade Federal de Santa Catarina (PGA/UFSC), Eloiza Andréa Moraes Silva, irá dar continuidade à sua pesquisa no território italiano sobre ação coletiva descentralizada e inovações organizacionais como suporte a uma agricultura familiar sustentável. Ela foi contemplada no Edital Nº 6/2024, do Programa Institucional de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE), com início em setembro de 2024 e término em fevereiro de 2025.

    O intercâmbio contribuirá com o aprimoramento da sua tese sobre organizações cooperativas descentralizadas, e neste período a doutoranda estará sob a coorientação do professor Dr. Simone Blanc, coordenador do departamento DISAFA. Este trabalho em conjunto possibilitará a construção de procedimentos para alcançar os objetivos concebidos para a pesquisa no exterior.

    O intercâmbio acadêmico no exterior é uma oportunidade fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional dos estudantes. E também possibilita a criação de redes de contatos internacionais, que podem ser essenciais para futuras colaborações acadêmicas e profissionais.